quinta-feira, maio 25, 2006

Entre o mágico e o místico

Farol é uma palavra que tem tanto de mágico como de místico.
Uma figura estável e firme, de pé erguida sobre a rocha, entre o som do vento e o barulho das ondas, o sabor a sal e o cheiro a maresia...
Ninho de faroleiros e inspiração de poetas, testemunha de salvamentos e reencontros, é consolo dos perdidos e esperança nas tempestades.
A sua missão é guiar e avisar, pela sua referência e posição que dão segurança e conforto a quem no mar anda, de dia e de noite.
Os pontos de referência para mostrar a sua posição são sem dúvida alguma uma necessidade para os navegadores, seja de dia enquanto marca inconfundível na costa ou de noite com uma luz que avisa e afasta dos perigos ou que denuncia um abrigo das intempéries.
Cada farol tem a sua personalidade, e tal como as pessoas não há dois iguais no mundo, seja pela sua cor, características, período, alcance ou sistema de luzes, ‘sempre a varrer’ e em movimento.