sábado, junho 03, 2006

Do imaginário ao património

Histórias, encontros, incidentes, aventuras, descobertas, contrabandistas ou piratas… tudo lembram os faróis, que se por um lado fazem parte do imaginário de todos nós, por outro são parte integrante do nosso património e pelouro da Marinha, muito embora por vezes esquecidos...
Quando se fala de património nacional, pensa-se sempre em igrejas, museus, palácios, castelos ou pelourinhos, consagrados já por diversas vezes.
Os faróis, apesar de importantes e com séculos de história(s), são esquecidos ou relegados para segundo plano, daí a necessidade de acarinhá-los de outra forma e até apostar nos mesmos como pontos de atracção e destinos turísticos a ter em conta.

Um espólio rico e pouco conhecido, mas que constitui um património do qual nos podemos e devemos orgulhar, sendo um importante legado arquitectónico, com valor cultural e histórico, para o qual nunca é demais despertar as consciências para a sua manutenção e preservação.
Os faróis e farolins fazem parte da história dos Açores, mais não seja por se tratar de um arquipélago onde a figura do farol é um marco indispensável a quem anda no mar e que também acaba por constituir uma interessante envolvente paisagística, que a todos fascina, seja em terra ou no mar.